PENSAMENTOS

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

LUZ DA LUZ

Quando a Luz da Luz
Brilhar enfim
Curará toda miséria
Quebrará a ignorância
Mudará toda matéria

Quando a Luz da Luz
Brilhar em mim
Unirá a separatividade
Findará o sofrimento
Brotará a Felicidade

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O TEMPO DE SER FELIZ

Quanto tempo o homem precisa para ser feliz?
Essa pergunta parece não ter resposta, visto que se observamos bem veremos que o tempo não existe.
È comum definir o tempo em três grandes momentos, Passado, Futuro e Presente.
O Passado em sim, na sua função como tempo não existe, o que existe são lembranças recordações, memórias, nas quais nós não podemos interferir, em outras palavras, nós não temos a capacidade ou a habilidade retroagir no tempo e alterar, modificar ou eliminar essas lembranças lá na sua origem, ao contrário, elas sim que continuam nos influenciando, nos atraindo, querendo a nossa atenção e o nosso pensamento e suscitando em nós as mais diversas emoções e sentimentos.
Da mesma forma o Futuro na sua função como tempo existe menos ainda, por que não se tem como imprimir registros, lembranças ou memórias em um Futuro, o que existe são sonhos, imaginações desejos, fantasias, que da mesma forma vivem querendo a nossa atenção e o nosso pensamento promovendo os mais diversos devaneios.
Bom agora dizer que o Presente na sua função de tempo não existe, requer uma observação mais ampliada.
Precisaremos primeiro definir o que o Presente., O Presente é o cenário do Passado e do Futuro mais imediato.  Agora mesmo quando escrevo este texto, a idéia que eu queria passar ao digitar as palavras, por exemplo, da linha anterior a esta, já ficou no passado da mesma forma que continuam no Futuro as idéias que motivarão as palavras para a conclusão desse texto.
Assim sendo o Presente é tão efêmero, que podemos afirmar que ele dura apenas um instante e esse instante vai para o Passado na mesma velocidade que o outro instante vem do Futuro, e que se nos apegarmos a ele já estaremos vivendo no Passado e não apreciamos o instante novo.
Então concluímos que o tempo não é determinante para a felicidade do homem e que aqueles que atrelam a sua felicidade a ele estarão sendo vitima da ilusão, pois é quem sustenta a falsa felicidade.
O tempo para ser feliz é o agora, esse instante mágico onde devemos focar nossa atenção e pensamento e vive-lo em plenitude, com toda nossa intensidade.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

GENTE

Tem gente que gosta de bicho
Tem até bicho que gosta da gente
Eu mesmo gosto é de gente
Principalmente das que pedem desculpas
Muito mais das que pedem perdão
Encanto-me com as que aceitam
E não guardam mágoas no coração.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

O SÁBIO É FELIZ

O SÁBIO É FELIZ, O HOMEM PROCURA A FELICIDADE.
A ciência a cada dia que passa tem descoberto aquilo que os misticos já sabiam, que o homem não é só seu corpo, com funções físicas e psicosomática, idéia fundadora do antroprocentrismo, o homem é um conjunto, composto de veículos que  estão intimamente interligados por funções eletroquimicas.
Atualmente os cientistas, principalmente depois da decodificação do DNA humano, já mapearam quase por completo o funcionamento da máquina hiumana. A neurociência já dispõe de equipamentos de ressonância capaz de fatiar o cérbro em finas camadas e observar a atividade cerebral do homem e, com isso, obter diagnósticos mais precisos com o intuito de entender, prevenir e combater o mau funcinamento desta máquina.
A ciência entende que a sede do homem está no cérebro, por isso existe grande interesse em pesquisas que visam compreender o seu funcionamento. Louvemos a isso, pois tem dado ao homem melhores condições de vida.
Hoje a madicina, tem intrudizido nas universidades a disciplina de Saúde e Espiritualidade, pois reconhece que além do corpo e suas funções, existe uma força que atua no homem  em seu estado de saúde física, emocional e mental.
Devemos nos alegrar, a ciência está chegando lá, não importa a que velocidade, temos que respeita-la, pois ela tem seus próprios meios de validação, que precisam repetidas vezes serem testados, para depois teornarem-se uma tese e ser apresentada à comunidade cientifica internacional para ser aceita. São muitos anos, décadas, de dedicação estudo e trabalho, o importante saber é que a ciência não desiste, e nesse atual estágio ela é a maiior aliada dos místicos, sonhadores e poetas, que não se casam de cantar em odes, prosas e vesos esse homem integral.
A medida que a ciência dos homens se aproxima da Ciência Oculta, ela irá passo a passo revelar a natureza integral do homem, ela já possui em suas mãos a chave que abre esse portal, que lhe foi dada através da revelação da mecânica quântica.
Esse homem integral é o Sábio. O Sábio conhece a sua natureza integrativa e domina as forças que a compõe, buscando equaliza-las, obtendo com isso aquilo que chamamos de harmonia, paz, bem aventurança ou felicidade.
O homem está sempre buscando a felicidade, em todo os seus atos. Toda a sua ação é na busca de ser feliz, porém sem encontra-la, daí concluimos que, ou ele a está buscando no lugar errado ou não sabe como se faz essa busca ou as duas coisas ao mesmo tempo.
O Sábio se mantém em harmonia e equilíbrio, não se deixando alterar pelos estímulos sensoriais e vibratórios que recebe, mantendo sob domínio os pensamentos, os sentimentos, as palavras e as atitudes. O estado de serenidade que advem desse domínio, podemos definir como felicidade.
Então podemos dizer que existe uma linha divisória entre o Sábio e o homem comum, e podemos chamar essa linha de ilusão, os que estão acima dessa linha, venceram essa barreira é ai que se tornam sábios e os que estão abaixo, são influenciados pela ilusão.
A maior ilusão que observamos é a da separatividade, o homem acredita que é separado do próprio homem, seu semelhante e do meio que o cerca, a natureza. Assim vai conduzindo a sua busca da felicidade norteado por essa crença, acarretando com isso muito sofrimento, porque tenta mas não consegue controlar os pensamentos, os sentimentos, as atitudes, as pessoas, os acontecimentos e tudo que o cerca.
A prova mais evidente de que o homem está sob o efeito dessa ilusão está no consumo. O homem acredita que aquele carro, aquela casa, aquela roupa, aquele bem vai lhe trazer a felicidade, então ele investe toda sua energia para adquirir o bem desejado, na aquisição ele se sente o homem mais feliz do mundo, mas com o passar do tempo aquela felicidade vai passando, vai diminuindo e ele volta ao estado anterior, e reflete que não era aquele bem que iria trorna-lo feliz, que aquela felicidade foi ilusória e faz investimento para adquirir outro bem que a sua  imaginação lhe indica, e assim vai trocando bem, num consumo sem fim e sem ser feliz.
A ilusão da separatividade é muito forte no homem porque ele só entede o ser por um aspecto, o da individualidade, desprezando assim o da unicidade, que indica que todos e tudo tem a mesma origem. Por último o aspecto da qualidade do servir ou o propósito da existência. Esses três aspectos, individualidade, unicidade e qualidade devem funcionar em equílibrio, para se obter Paz, Harmonioa e Bem Aventurança.
Mas então porque alguns conseguem vencer a barreira da ilusão e outros não? Esse é um aspecto a observar. Notamos que essa vitória se dá  com maior sucesso, quando se incere nessa busca os aspectos da religiosidade e espiritualidade.
A religiosidade é a incersão em uma congregação religiosa que dispõe de códigos de conduta e doutrinas que irão facilitar o trânsito ou a senda para vencer essa barreira.
A espírituliadae não requer uma religiosidade, mas também não a dispensa, pois ela se ocupa de como o homem insere o sagrado em sua vida e como ele o realiza.
Todas as tradições falam da natureza espiritual do homem e de uma terra prometida, de um território sagrado ou um paraíso, no qual o homem deve habitar, porém a conquista desse édem, cabe a cada um realizar por seu próprio esforço.
Então o homem que uniu espírito e máteria, uniu também o céu e a terra e tornou-se esse homem integrado que conquistou o paraíso.

domingo, 19 de junho de 2011

SOBRE O SOFRIMENTO

Todo sofrimento tem origem na atividde de uma única senhora e seus quatro filhos.
Essa senhora chama-se ignorância a sua filha mais velha, chama-se falsa identificação, depois veem os gêmeos apego e aversão e por último o filho mais novo que se chama desejo de continuidade
Essas cinco criaturas, sozinhas,  em pares ou todas juntas são causadoras de todo sofrimento da humanidade.
A ignorância é não conhecer a verdadeira natureza das coisas ou seres produzindo a falsa identificação, gerando apego ou aversão, querendo dar continuidade ao que dá prazer e reprimir ao que causa sofrimento.

segunda-feira, 13 de junho de 2011

SOBRE A MORTE

A morte nos visita a todo instante e não percebemos sua presença. Ao acordarmos pela manhã não damos conta que o dia anterior morreu, ao entrarmos no inverno não damos conta que o outono partiu e assim em tudo que completa seu ciclo e se finda não tratamos como morte e não nos importamos coma a perda ou a ausencia. Nós só consideramos a morte, quando ela se apresenta a um ente querido, ai choramos e sofremos com a  perda e a ausência.
Mas afinal o que é a morte? Podemos afirmar com certeza que tudo na nossa existência é trnsitório e que só a morte é permanente, em resumo a morte é a permanencia na impermanencia.
Ao lancarmos nosso olhar para o cenário da existência observamos que clicos menores se fecham dentro de cliclos maiores, que também se fecham e até hoje ninguém sabe aonde isso termina, assim sendo a morte é necessária, pois ela é arauta de um novo tempo,
Outro aspecto a observar é que na morte está impregnado o sêlo do Mistério, e que a morte não é o oposto da Vida. O oposto da morte é o nascimento. A morte não tem capacidade de findar a Vida, pois esta já havia antes do nascimento e permanece após o fim da existência. O que a morte finda é a existência, como dizia o poeta Fernando Pessoa “.....tudo é verdade e caminho, nunca, jamais niguém se perdeu, morrer é apenas não ser mais visto....”
Se a morte é necessária, o sofrimento que a morte nos causa é desnecressário, sem deixar de ser justo. Sofremos porque estamos identificados com a existência e não coma a Vida e essa identificação gera aquilo que o saudoso Pierre Weil definiu como a “Ilusão da Sepatratividade”, a falsa identificação gera o apego, o apego gera o sofrimento e o sofrimento nos aprofunda na ilusão, criando assim um circulo vicioso.
Assim, cabe-nos reverenciar a morte como portadora do novo e desejar a quem parte, felicidade na sua próxima existência seja lá como ela for  e onde for.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

A volta da filha prodígio


Em uma terra não muito distante, havia um reinado conhecido pelo nome Androgéia, que era muito bem governado por sua rainha, a toda poderosa Sua Majestade Realidade Suprema.

Essa importante Rainha tinha a faculdade de estar presente em diversas formas por todo o seu reino.

Assim ela era reconhecida e até muitas vezes confundida, por todos os seus súditos, com tudo que era manifesto, não importasse o aspecto, denso ou sutil.

Essa Rainha tinha quatro lindas filhas, que eram por assim dizer como ministras da sua gestão.

Cada filha fazia o melhor de si para poder representar sua mãe utilizando de seus dons naturais, procurando expressa-los na sua forma mais pura.

A filha mais velha era muito bonita talvez a mais bonita de todas, chamava-se Artes e tinha como habilidade a expressão da beleza, da harmonia, da alegria e da criatividade além de inúmeros outros talentos

A segunda filha, também de uma beleza singular continha um semblante suave e austero, que contrastava com seu olhar sempre distante, chamava-se Ciência e tinha como faculdade  a expressão da ordem, do método, do conhecimento, da causa, da síntese, e além de muitas outras, continha o segredo da origem ou seja o poder de desvelar.

A terceira filha além de bela, podia se afirmar com certeza que era a mais sonhadora de todas, pois parece que havia recebido como talento um pouco de cada característica das suas irmãs mais velhas e dessa associação desenvolveu seus próprios dons, chamava-se Filosofia. E sua maior habilidade era transitar livremente entra a razão e a intuição.

A última filha era de uma delicadeza impar, e sua beleza exterior se confundiam por muitas vezes com sua beleza interior, ela tinha do dom da reverência, e se chamava Religião.

A rainha e suas filhas exerciam um reinado equânime e seu reino era reconhecido como terra da bem-aventurança.

Tudo ia muito bem até que um dia, a filha que se chamava Ciência, dominada pelo seu poder de desvelar, associado ao olhar para infinito, uma de suas características mais forte, resolveu deixar o reino da mãe. Partiu em busca de outros reinos e o curioso que quanto mais ela desvelava mais o mistério se apresentava e isso a fez ir para muito distante, perdendo por completo o contato com a casa da mãe, chegando ao ponto de ficar escrava de suas próprias descoberta e teorias.

Mas Sua Majestade Realidade Suprema, que entendia a ânsia de sua filha por descobertas, velava sua viagem e guardava o dia de seu retorno. Mas ela sabia que esse retorno aconteceria somente quando uma descoberta própria da sua filha a fizesse retomar o caminho de volta para casa.

E foi assim, que num belo dia, a Ciência, cansada de revelar e explicar e ter que revelar e explicar novamente num eterno sem fim conheceu a mecânica quântica e isso a fez lembrar-se da casa da mãe e ela resolveu reformular a sua vida e marchar de volta para casa.

Sua mãe que a acompanhava à distância, não disfarça, faz brotar na face um leve sorriso e manda preparar uma grande festa, digna de uma Rainha, pois a filha que se acha perdida dá sinais de que está voltando para casa.

A Arte, a Filosofia e a Religião, se juntarão à Ciência e brincarão de roda num eterno vir a ser.

Dona Rainha, então sentar-se-á em seu trono e poderá inaugurar um mundo novo.